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O desenvolvimento do crânio do bebê após o nascimento

Atualizado: 5 de ago. de 2020

A cabeça do meu filho fechou antes do tempo – e agora?

O crânio do bebê ao nascimento é formado por muitos ossos, que são separados por espaços chamados suturas. Essas suturas permitem o crescimento do crânio e expansão do cérebro. Com o tempo, as suturas irão produzir novo tecido ósseo, fazendo com que o crânio esteja fechado na vida adulta. 


Mas o que acontece se uma ou mais suturas se fecharem antes da hora?

O fechamento precoce de uma ou mais suturas se chama craniossinostose ou cranioestenose e impede que o crânio cresça de forma adequada. Apesar disso, o cérebro continua a se desenvolver e, por isso, as suturas que ainda estão abertas se alongam, modificando o formato da cabeça do bebê. Desta forma, é fácil entender por que o tamanho da cabeça do bebê (perímetro cefálico) pode ser normal, assim como a moleira (fontanela anterior) pode estar aberta ou não. O importante é observar o formato do crânio e da face e, principalmente, o desenvolvimento neurológico da criança. 


Na craniossinostose verdadeira, o formato do crânio depende da sutura que está fechada, conforme a ilustração abaixo. 

Não podemos esquecer que, as vezes, o crânio do bebê modifica o formato devido ao apoio persistente em um dos lados da cabeça, sendo muito comum em prematuros. Nesses casos, chamamos de plagiocefalia posicional ou postural e nada tem a ver com o verdadeiro fechamento de uma sutura do crânio. Ocorre apenas, por apoio, movimentação progressiva das placas ósseas, como mostra a figura abaixo. O diagnóstico é clínico e em caso de dúvidas uma ultrassonografia de suturas pode ser suficiente. 

Como a causa da plagiocefalia posicional é por apoio, é fácil entender que o melhor tratamento consiste justamente em mudanças de postura. Recomendamos modificar a posição da cadeirinha em casa, do móbile do berço, modificação do apoio ao deitar, preferência do uso de cangurus (slings) ao invés de utilizar carrinhos por períodos prolongados. Além disso, quando o bebê estiver bem acordado, sob supervisão, a brincadeira de bruços estimula o tônus, o desenvolvimento motor e evita o apoio – ela é chamada de tummy time (hora da barriga – em inglês). Seguindo essas recomendações, não se faz necessário nenhum outro tratamento cirúrgico ou com órteses.

O tratamento cirúrgico é reservado para os casos de craniossinostose verdadeira, ou seja, quando realmente uma ou mais suturas se fecharam, não sendo influenciada pelo apoio. Nesses casos, a identificação precoce da craniossinostose é importante uma vez que pode se relacionar à pressão alta dentro do crânio, podendo comprometer o desenvolvimento neuropsicomotor do bebê. Podem ainda se relacionar com alterações oculares, como estrabismo, hipo ou hipertelorismo (aproximação ou afastamento dos olhos, respectivamente), papiledema, entre outros. Nos casos cirúrgicos, os tratamentos são diversos: expansão posterior, avanço fronto-orbitário, uso de molas, distratores, placas absorvíveis  - cada craniossinostose terá a sua melhor indicação. Além disso, alguns casos podem ser geneticamente relacionados e, portanto, o atendimento com neurocirurgiões pediátricos com experiência com essa doença é fundamental para o diagnóstico e escolha do melhor tratamento. 

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(21) 3284-5187  |  (21) 97562-9224   

Dra. Clara Magalhães

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